Profissionais de SST recebem orientações sobre gestão no e-social
A FIEPE, por meio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), promoveu curso “Como fazer gestão de SST na era do eSocial” para cerca de 60 profissionais ligados ao tema. A capacitação aconteceu ontem, 20/9, das 8h às 17h, na sede da FIEPE, e teve como instrutor o consultor João Carlos Victória de Araújo.
No início do programa, os participantes puderam conhecer mais sobre a importância do associativismo e de que forma a adesão das empresas ao sindicato do segmento ajuda a fortalecer a representatividade do setor. Em seguida, João Carlos começou a apresentar os principais aspectos do eSocial e seus impactos para as indústrias, com destaque para os pontos relacionados à gestão do cumprimento das obrigações do SST. “Tudo que é obrigação hoje em termos de Segurança e Saúde no Trabalho vai continuar quando tiver que ser incorporado ao eSocial”, enfatizou o instrutor da CNI.
E o que muda no SST com o eSocial? De acordo com o consultor, a legislação continua a mesma. Já a gestão e cultura das empresas deverão passar por adequações. “Para que a empresa tenha boas práticas de SST, cinco fatores são determinantes: apoio da alta administração, adoção de perspectiva multidisciplinar, diagnóstico da situação atual, implementação de gestão de projetos e gestão de mudanças”, reforçou.
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Inovação precisa estar no centro da estratégia para empresas serem competitivas, diz diretor-geral do SENAI
A inovação é uma agenda imprescindível para empresas que buscam ser competitivas no mercado nacional e global. Essa é a avaliação do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi, que participou nesta terça-feira (7) do debate Inovação: o desafio da indústria, realizado pela revista IstoÉ Dinheiro, em São Paulo. Lucchesi afirmou que o grande desafio da indústria brasileira é aumentar sua produtividade.
“Nas principais empresas, a inovação está no centro das estratégias. É imperativo que a inovação esteja comandando a estratégia”, destacou. “Inovação é ganhar dinheiro com o conhecimento, é o principal fator de competitividade”, acrescentou Lucchesi.
Além de diretor-geral do SENAI, Lucchesi exerce o cargo de diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Na avaliação de Lucchesi, uma empresa inovadora precisa ter um setor específico de inovação para ser bem-sucedida, ganhar em produtividade e se tornar competitiva. “Seguramente, a empresa precisa ter uma área específica para tratar de inovação. Isso não é excludente para a empresa toda ser inovadora, embora a inovação seja diferente das culturas de gestão, onde era preciso ter todos alinhados, do presidente ao porteiro”, afirmou. O diretor observou que o SENAI tem uma rede de 25 institutos de inovação capazes de auxiliar indústrias de todos os portes no esforço de investir em inovação.
Ao lado de Lucchesi, participaram do debate, transmitido pelo Facebook da IstoÉ Dinheiro, o superintendente Nacional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Paulo Mól; o diretor-geral da Accenture Industry, Constantino Seixas Filho; a chefe do Departamento de Bens de Capital do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ana Cristina Costa; e o conselheiro da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) João Fernando de Oliveira.
Para o diretor-geral do SENAI, a Indústria 4.0 vai transformar até 70% do mercado de trabalho, principalmente as atividades organizadas por tarefas. Nesse contexto, Lucchesi observou que o SENAI, na condição de maior complexo de educação para a indústria do Brasil e um dos maiores do mundo, monitora as rotas tecnológicas dos 28 setores da indústria para preparar profissionais qualificados para as novas demandas do setor. “O SENAI tem um pacote completo da solução de digitalização. Cobrimos plenamente essa agenda que é fundamental para a competitividade industrial”, enfatizou.
DUPLO DESAFIO – Paulo Mól mencionou que o país tem um duplo desafio em relação à política industrial: concluir a agenda do Século 20, por meio da consolidação da infraestrutura, das relações trabalhistas e tributárias e acompanhar os desafios do Século 21, que se impõem por meio da tecnologia. “Um país forte precisa de uma indústria forte e, para isso, é preciso ter uma estratégia muito forte para a Indústria 4.0 sob o risco de perdermos esse bonde”, frisou.
Segundo o superintendente do IEL, o Brasil só será mais competitivo se a indústria nacional ganhar produtividade. Ele observou que o país só terá protagonismo se unir governo, setor produtivo e academia em torno da agenda de inovação. Além disso, apontou como imprescindível a educação para a formação de mão de obra cada vez mais qualificada. “Há pesquisas que mostram que as pessoas que nascem agora passarão por cinco profissões, sendo que três ou quatro ainda não existem. Os postos de trabalho que serão abertos exigirão maior qualificação do profissional”, disse Mól.
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Empresas brasileiras buscam parceria com centros de ponta em inovação e indústria 4.0 da Alemanha
Liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) , uma comitiva de 23 representantes de empresas e instituições brasileiras desembarcaram em Berlim nesta segunda-feira (10) para uma série de visitas a polos de referência em inovação e manufatura avançada. A programação inclui um dia para alinhamentos conceituais sobre o projeto alemão para a indústria 4.0 e quatro dias de visitas técnicas a centros de PD&I públicos e privados e plantas modelo, com o objetivo de promover cooperação entre as instituições alemãs e empresas que operam no Brasil.
“A estratégia de termos um momento de alinhamento conceitual e sermos criteriosos na escolha dos centros visitados tem sido exitosa. Isso é colaboração academia-indústria na prática, e no timing do empresariado. Nas duas imersões já realizadas (nos Estados Unidos e no Brasil), mapeamos ao menos sete desdobramentos, como parcerias entre empresas e centros de pesquisa, e negócios na área de tecnologia e inovação”, destaca a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio.
A imersão à Alemanha acontecerá entre os dias 10 e 14 de outubro, em uma parceria da CNI e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo ( AHK ). O grupo – composto por empresários dos setores aeronáutico, de bens de capital, tecnologia da informação e comunicação, bem como por integrantes do governo, da academia e do terceiro setor – visitará plantas industriais de empresas como a Siemens, Bosch e Telekom. Entre os executivos brasileiros, irão representantes da Embraer, GE, Microsoft e Liquigás. A imersão passará pela capital alemã e também pelas cidades de Amberg, Stuttgart e Frankfurt. No grupo, há representantes do MDIC, MCTIC, BNDES, INPI, SUFRAMA, SENAI , EMBRAPII, FAPESP, da Unicamp, entre outros órgãos e instituições.
O Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação está entre as prioridades definidas pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) para 2016. A iniciativa integra a agenda de “Inserção Global via Inovação” da MEI e visa facilitar arranjos público-privados em ciência, tecnologia e inovação, incentivando a colaboração de empresas brasileiras com centros de PD&I que atuam na fronteira do conhecimento e no desenvolvimento de talentos para inovação.
A Indústria 4.0 tem sido considerada a nova revolução industrial. Entretanto, enquanto países como Alemanha, Estados Unidos e Coreia do Sul estão à frente do desenvolvimento e da aplicação industrial dessas inovações, o Brasil ainda explora pouco as oportunidades nesta área. Pesquisa recente da CNI mostra que apenas 48% das empresas usam uma entre as 10 principais tecnologias digitais.
“A Câmara Brasil-Alemanha entende que a inovação é fundamental para que empresas e instituições caminhem alinhadas às tendências tecnológicas, com o intuito de alcançarem sempre posições de liderança em seus negócios. Por meio de iniciativas como esta, temos a oportunidade de oferecer às empresas e às instituições brasileiras um maior contato e troca de experiências com a Alemanha, país detentor de tendências, resultando em diferenciais competitivos e catalisando oportunidades”, comenta Bruno Vath Zarpellon, diretor de Inovação e Tecnologia da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.
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PDA realiza curso sobre gestão SST na era do eSocial
Com o propósito apresentar os principais aspectos do eSocial e os impactos na gestão de Saúde e Segurança do Trabalho nas indústrias, por meio de abordagem teórica e atividades práticas, a CNI/FIEC/SEBRAE/NUCOP, por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizou terça-feira (23/8), curso com o tema “Como fazer gestão de SST na era do eSocial”.
O curso foi ministrado pelo consultor João Carlos de Araújo, especialista em Ergonomia, Higiene Ocupacional e Análise de Dados em SST, com 20 anos de experiência em coordenação e supervisão do desenvolvimento de atividades de SST para indústrias. No total, 31 pessoas estiveram presentes, entre elas: empresários, gestores, engenheiros e profissionais de saúde e segurança do trabalho.
Durante o curso, João Araújo apresentou a estrutura do Sistema de Representação da Indústria, as principais bandeiras no que tange à modernização trabalhista e previdenciária e a importância da participação dos empresários junto às entidades de representação para tornar o ambiente de negócios mais favoráveis à industria brasileira.
PDA – O Programa de Desenvolvimento Associativo é um instrumento da CNI e das federações de indústria para fortalecer a representação sindical empresarial da indústria, a fim de melhorar o ambiente de negócios e ampliar a competitividade das empresas do setor.
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FIBRA – Construção Civil é orientada quanto às NRs de SST
Empresas da Construção Civil recebem, no próximo dia 27, o curso “Como lidar com as NRs que impactam a Indústria?”. A proposta da capacitação promovida pela Federação das Indústrias do DF (Fibra) é orientar as empresas quanto aos procedimentos obrigatórios para assegurar a segurança e a saúde dos empregados, regulamentando os artigos 154 a 201 da CLT. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2011 a 2014, a indústria foi autuada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) mais de 352 mil vezes, 65% das autuações realizadas no País.
A programação do curso conta com os seguintes temas: SST no centro das atenções; Como as NRs são formuladas?; NRs que mais impactam a indústria: perguntas e respostas; A ação da Indústria para a competitividade. Desta forma, os presentes conhecerão desde o fluxo de formulação das NRs até algumas soluções em SST que podem ser adotadas pela indústria para minimizar o impacto das NRs nas empresas.
O curso é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizado pela Diretoria de de Relações do Trabalho e Apoio Sindical da Fibra. O consultor desta ação será o engenheiro civil Aledson Costa. O palestrante possui especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e é auditor líder da norma OSHAS 18001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho).
O encontro será realizado no edifício-sede da Fibra, no SIA trecho 3, lote 225, das 8h às 18h. As inscrições devem ser feitas no Sinduscon, por meio do telefone 3234-8310 ou pelo e-mail: trabalhista@sinduscondf.org.br. A capacitação é gratuita e as vagas são limitadas.
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